terça-feira, 16 de março de 2010

um titutlo, um titulo vai esse mesmo ," TITULO"

Sou dos memoráveis anos 80...90... rock in rio I & II, baladas, acampamentos, cabelo black tenis all star, paralamas do sucesso e legião urbana, entre outros, mas esses dois foram mesmo, o som que embalou muita coisa, até hj ainda recito o mantra, " não sou escravo de ninguém, ninguém senhor do meu domínio, sei o que devo defender....".
"j" ja era mulher formada, e que formação, dez anos mais experiente que Eu, vinda do sul, alta pacas, cabelos curtos, claros, olhos claros, enfim, gaucha tchê,  saiu de casa e foi pro RJ, com a determinação dos pais de se casar com o filho de um amigo deles, como o cidadão era gay e ninguém sabia, nem ela, acabou por ficar, gostou da cidade, calor e liberdade, professora, não demorou nadinha ja era diretora, interiorana por nartureza, foi pra região dos lagos no rj, e assim, acabamos por nos conhecer em uma dessas festas.
Uniformes brancos em homens negros chamam pouco a atenção, e Eu era discreto, na medida do possível claro, (submissas sem noção me comparam com o Eddy Murphy, pô o cara é feio e rí esquisito, hoã hoã ho
 ã, sei lá), buenas, fã de vinho, acabei por dar carona pra 'j', uma, duas, três, fomos na praia ela ajudou a empurrar o treco, uma, duas, hehehe, mais empurramos que andamos naquilo, mas era meu.
Em uma determinada ocasião, aí sim, tudo mudou, em uma festa a infeliz tava mais feliz que nunca, dançou pacas, brincou muito, e Eu, caralho, tava roxo de ciumes, na porta da casa dela, sem nadinha, motivo algum, nem cometa no céu, nem guerra das malvinas, nem viagem chata proxima, ainda aguardando a nova fase de star war, mais nada, dei o maior tapa no rosto de alguém que o cinema pudesse supor, digno de oscar!!!!, ou cadeia claro. Uma queixa formal de uma Diretora de Escola na Base e fim, num teriamos o charmoso Navall lhes enchendo o saco com memórias agora.
Ela calmamente abriu a porta e entramos, me joguei no sofá, me vendo claramente comendo aquilo que servem aos presos, ô gororoba, céus, comendo cú dos viados, apodrecendo atrás das grades, freddy krugger.
Minutos depois vem 'j', café na xicara, bandeja de prata, eta mulher gostosa tchê. Sentou-se a minha frente e fez a maior e  mais inusitada pergunta do século.... ""Porquê?"".
Ok ok ok, onde mesmo o tal Robinson Crusoé se findou???????
Calmamente tomei uns goles da ultima refeição, e no mais amplo do meu conhecimento amoroso, na mais eloquente de minhas versações falei.... Porra, sem açucar é foda.....
Adoçado o nectar, disse simplesmente, "ciumes". Ela, fixa em mim, diz, somos amigos pelo que sei.
 Nem levantei os olhos, "isso fomos lá atrás, hoje vc é minha". Eta relógio lento, passaram 24 horas por segundo de silêncio absoluto.

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